Mario Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal o Alegrete, não é segredo para ninguém que não gostava do interior, mudando-se em 1919 para
Porto Alegre. Mario de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista. É
considerado um dos maiores poetas brasileiros do século 20. Aprendi a
gostar do poeta no convívio com minha amiga e comadre Eluza que não só gostava
de suas poesias mas as recitava em alguns momentos sem nenhuma pretensão de ser
vista como uma erudita, já sendo. Mas por puro prazer de ouvir as palavras do jeito
que Mário magicamente brincava com elas. E e isso a tornou minha mestre neste
aprendizado. Hoje adoro sua obra. Em homenagem a esse expoente gaúcho vamos
verificar pinceladas de sua herança poética.
Lança, em 1948, Sapato Florido, poesia e prosa, também
editado pela Globo. Nesse mesmo ano é publicado O Batalhão de Letras, pela
mesma editora.
Seu quinto livro, O Aprendiz de Feiticeiro, versos, de 1950, é uma modesta plaquete que, no entanto, obtém grande repercussão nos meios literários. Foi publicado pela Editora Fronteira, de Porto Alegre.
Em 1951 é publicado, pela Editora Globo, o livro Espelho Mágico, uma coleção de quartetos, que trazia na orelha comentários de Monteiro Lobato.
Seu quinto livro, O Aprendiz de Feiticeiro, versos, de 1950, é uma modesta plaquete que, no entanto, obtém grande repercussão nos meios literários. Foi publicado pela Editora Fronteira, de Porto Alegre.
Em 1951 é publicado, pela Editora Globo, o livro Espelho Mágico, uma coleção de quartetos, que trazia na orelha comentários de Monteiro Lobato.
"Olho
em redor do bar em que escrevo estas linhas.
Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha,
nem desconfia que se acha conosco desde o início
das eras. Pensa que está somente afogando problemas
dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar
inquietação do mundo!"
Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha,
nem desconfia que se acha conosco desde o início
das eras. Pensa que está somente afogando problemas
dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar
inquietação do mundo!"
Poeminha do contra
Todos estes que aí estão Atravancando o meu caminho, Eles
passarão. Eu passarinho!
Simultaneidade
Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um
absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver! - Você é louco? - Não, sou poeta.
Bilhete
Se tu me amas, ama-me baixinho Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos Deixa em paz a mim! Se me queres, enfim, tem de ser
bem devagarinho, Amada, que a vida é breve e o amor mais breve ainda.
E para encerrar a
homenagem uma frase linda do poetinha
“A amizade é um amor que nunca morre”.
Salve Quintana!
Com tanta inspiração ...
Ideia
O
inverno traz o frio, especialmente aqui no sul e com ele hábitos como o de
tomar um bom vinho. Fiquei olhando para as garrafas um dia desses assim como
para as rolhas (essa será outra conversa) e pensei daria um excelente ornamento.
De mesa, de canto e como os tamanhos e formas são variados facilita muito e
fica um charme. Confere!
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