quinta-feira, 16 de maio de 2013

Às vezes nos perdemos na saída e o olhar acompanha a sensação perdido no horizonte. Doce doçura!







Chegar a algum lugar. Em  lugar algum...                      

Estamos sempre buscando...
 Nem sempre sabemos o que buscamos
Em alguns momentos chegamos sabendo exatamente aonde vamos
Às vezes nos perdemos na saída e o olhar acompanha a sensação perdido no horizonte.
Na ânsia de encontrar ou ser encontrado.
E há aquele momento que não importa aonde vá só precisa sair dali.
Ah! Acha está fala muito pueril, desconectada?!
Hum! Será que não tá faltando um pouquinho de... ...brincar de olhar a vida...
Há quanto tempo você não brinca na chuva, não ri das próprias limitações, faz algo inusitado, enfia o pé na jaca literalmente, nada que vá destruir sua seriedade pessoal ou profissional apenas permitir-se               brincar consigo mesma(o). Sem sanções... 
...curta-se!














Doce Doçura

         Como é bom voltar à infância...mesmo que seja por alguns breves minutos.
         Pois ontem, quando percebi o que estava fazendo, já estava quase que com-o-rosto-todo dentro daquelas “maxi xícaras” transbordando de “sopa de pão”. Aquelas que as nossas avós nos serviam, que não passava de um pãozinho dormido picado misturadinho com café com leite, sabem? Ah! Que delícia! Cheguei a ficar com um bigodinho de bichano recém nascido!
         Mas não foi só isso, o pior veio depois: Não bastasse a pança cheia de café com leite e mais 1kg de pão, ainda resolvi comer umas singelas “bolachinhas Maria com maionese”! Arrematei com mais um pãozinho francês (cacetinho, no popular gaudério) acrescido de nada mais, nada menos, que mel e nata (originariamente eu comia essa “gourmandise” com margarina e mel, mas depois que descobri que o encontro do mel com a nata era um casamento tão perfeito quanto o clássico queijo com goiabada, adotei essa prática esdrúxula como se fosse um basiquinho feijão com arroz. A versão da nata com doce de leite também casa bem...).



         O quê? Ficaram estupefatos??? Até já imagino a cara de brócolis que fizeram a lerem isto...kkk. Caaalllma! Ainda pode ficar pior...                        

         Como a chuvinha batendo na janela do meu cantinho de estudos-petições-costurinhas-artesanatos-em-geral-e-demais-delírios não parava de me lembrar do meu Alegrete (chego a sentir aquele cheirinho de terra molhada da casa da vó Mana e mais aquele de bolinho de chuva com canela e açúcar, que nos seduz tal qual o canto da sereia e nos faz ir levitando encantada até o prato de bolinhos...) levantei sorrateiramente da minha incômoda cadeirinha de rodinhas (acho que vou colocar um estofadinho novo e customizar um patchwork básico nela) e furtei de mim mesma, uma lata de beijinho do armário, aquele tipo “Moça Fiesta”, lembram? Senhor!!! No final da panacéia desvairada de retorno à infância, eu já estava quase revirando os olhinhos de tanta gulodice!
         
Aonde será que eu estava com a cabeça? Será que tinha a estúpida pretensão de, depois de TUDO, ainda sair ilesa disto?
         Passadas algumas horas, eu ri muito, muito, mas muito de mim mesma e aí sim, tive a certeza de que estive lá, nos meus 12 anos de idade, livre, leve (literalmente, porque eu era beeeemmm magrinha...kkk) e solta, despreocupada de tudo e sem nenhum fantasminha camarada a me rodear.          Que sensação m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a! E não fiquei nenhum pouco pesarosa ao retornar para os meu 30 e ... Ah! Deixem pra lá... Por que tive a certeza de que posso voltar lá quando eu bem quiser. É só fazer mais uma “xicarazinha” de sopa de pão e acrescentar mais umas pequeníssimas esquisitices ao meu paladar doidinho, que volto lá em menos de um segundo.
         Como terminou esta orgia gastronômica infanto-juvenil vocês já devem
imaginar...mas essa já é outra história!                            







Hoje é dia de ser feliz!!!  Brincar!!!



Brigadeiro de Micro-ondas










Ingredientes:

01 lata de leite condensado
04 colheres de chocolate ou achocolatado em pó (esse deixa mais doce).
01 colher de margarina

Preparo:

Em um recipiente de bordas altas propício a micro-ondas
Leve ao micro-ondas por seis minutos interrompendo na metade do tempo e mexendo cuidadosamente.

Pronto: Faça bolinhas, coloque em forminhas  e enfeite. 
Eu prefiro na colher!




Pipoca de Micro-ondas










Ingredientes:

01 xícara de milho para pipoca
01 colher de sopa de água

Preparo:

Coloque a xícara com o milho de pipoca comum em um recipiente que vá ao micro-ondas acrescente 01 colher de sopa de água e misture. Coloque no micro-ondas com tampa, por mais ou menos 7 minutos em potência alta. Tampe o pote com tampa própria com furos ou papel filme (faça uns furinhos para o ar  e umidade sair). Tempere a gosto. 

Eu gosto de sal orégano e um pouquinho de páprica. Delícia!

  Amo o encantamento que as palavras tem nas linhas escritas por esses magos. Confere!

                                              P O E S I A S

         

         Cecília Meireles

         O Colar de Carolina


Com seu colar de coral, Carolina

corre por entre as colunas da colina.

 

O colar de Carolina colore o colo de cal,

torna corada a menina.

 

E o sol, vendo aquela cor do colar de Carolina,

põe coroas de coral nas colunas da colina.



Olavo Bilac
A Boneca
Deixando a bola e a peteca,
                Com que inda há pouco brincavam,
                                                             Por causa de uma boneca,          
                                                             Duas meninas brigavam.
                                                             Dizia a primeira: "É minha!"         
                                                            — "É minha!" a outra gritava;
                                                             E nenhuma se continha,
                                                             Nem a boneca largava.
                                                             Quem mais sofria (coitada!)       
                                                             Era a boneca. Já tinha
                                                             Toda a roupa estraçalhada,
                                                             E amarrotada a carinha.
                                                             Tanto puxaram por ela, 
                                                             Que a pobre rasgou-se ao meio,                                                                                                                                                                           
                                                              Perdendo a estopa amarela
                                                             Que lhe formava o recheio.
                                                              E, ao fim de tanta fadiga,
                                                              Voltando à bola e à peteca,
                                                              Ambas, por causa da briga,
                                                              Ficaram sem a boneca . . .



                                    Abração amigos(as) estamos adorando tê-los(as) por aqui !    
                                                                  Karem Medeiros

terça-feira, 14 de maio de 2013

Festejamos ganhos e choramos perdas











Comemoramos a abolição da escravatura  e não  a ausência de escravidão, dias disso e daquilo. Festejamos ganhos  e choramos perdas. Sentimos cada período e isso é certo.
Escravidão da etnia? Será  que um grupo suas afinidades  de idioma, cultura os tornam tão assustadores que precisamos tirar sua  força escravizando-os.   Ou ainda talvez  por compormos raças diferentes,  lembrando que  este é um conceito para categorizar diferentes populações de uma mesma espécie biológica desde suas características físicas.       É comum o entendimento  de várias raças, nós compomos a raça humana uma classificação de ordem social. Embora com a evolução  começamos a dividir a população que compõe nossa raça com valores e significados distintos. Os mais comuns referem-se à  cor da pele, tipo de cabelo, ancestralidade, cultura, conformação facial e cranial genética entre outros...
Então a escravidão é da liberdade, hombridade,  felicidade... Quem são mesmo os prisioneiros aqueles que ficam ou ficaram em cativeiros de seus corpos ou os miseráveis que necessitam prender a alma de alguém para se  sentir  libertos.
Quando  disse  ficam...   ...pensei...   ...  em enfatizar os outros tantos cárceres que nos cercam...     ... às dependências, os pré - conceitos, a miséria de todas as formas,  a fome entre tantas as ausências, as ambições, os desamores, as desinformações, as doenças...
 Quais são então os tons da escravidão?
“Um dia uma moça pressionada pelo sistema de sua época  empunha  uma pena e assina a lei que governa a vontade “de “ todos”.  Vontade essa  que alardeia...     acabará  a reclusão para prestar serviços obrigatórios  do africano nesta terra.
Façamos como em um  conto de fadas todos os que até então não tinham vontades ou existiam passam a “ser”.  Mas ser o que mesmo? E aonde? Ela,  a moça esqueceu  de abolir o que seguiria  a indiferença, o desemprego e as muitas  dificuldades.
E os europeus que chegam nesta terra também chegam assustados, esperançosos e de alguma forma expulsos pelos seus conterrâneos.  Não seria esta também uma forma de escravidão. Menos brutal certamente, mas também uma exclusão.
Mas são essas imposições que ocorreram  neste país que o tornaram absurdamente  rico com vontade e capacidade de crescer. Não contavam com o povo  resiliente  que seria formado com a farta mistura que aqui se formava. Os nativos e os que aqui chegaram por imposição ou opção e o adotaram.
Hoje somos   índios-africanos- imigrantes  todos juntos  abandonando  os hábitos nada nobres da colônia e tentando   adaptar  a modernidade  com os costumes que nos lembra não  só uma cor, religião, nacionalidade, somos sim  tudo isso, mas principalmente “o que queremos ser”.                            

                                                                                                                                                              Karem Medeiros




sábado, 11 de maio de 2013

Mosaico



Por Sidamayá  Bianchi Alcântara


Mosaico. Reunião de vários fragmentos de um determinado material, como forma de preencher um espaço até que forme um desenho. 
Parece-me que a vida é algo parecido. A peça só fica completa quando todos os pedacinhos forem reunidos. Quando algum deles falta, o buraco fica evidente. É possível, todavia, que levemos uma vida inteira para completar o tal mosaico. É possível, ainda, que nunca consigamos completá-lo.
Pois recentemente a minha própria vida me deixou boquiaberta... Meu mosaico foi completado no dia 21/12/2011 com a chegada do meu João Vítor! Adoro cantar pra ele: “Você é meu amorzinho, Você é meu amorzão, Você é um tijolinho, que faltava na minha construção!!!!”
Efetivamente, as minhas mais profundas “ânsias”, se aquietaram, serenaram, foram saciadas.
A maternidade é um estado incrível, de sentimentos contraditórios de segurança e medo, mas permanentes de ternura e amor. E receber uma criança como o João é muito mais do que um presente Divino, é uma benção dos Céus! Agora eu entendo que o amor que me faltava era o do João. Eu não tinha falta de amor romântico ou mesmo carnal. Era falta de amor materno, um amor que não tem medidas nem condição. Um amor que transpõe qualquer obstáculo e transcende à vida e à morte. Um amor que só as mães sentem. 
Amo-te, meu João, para sempre!
E para minha mãe, minha amiga, minha companheira de todas as horas, meu chão, meu esteio, incansável na arte de  levantar minha autoestima e de apoiar até os meus mais loucos devaneios, a minha eterna gratidão e amor sem medidas!
E eu não poderia deixar de aqui referir a minha irmã, que mais do que uma irmã de sangue, é minha irmã de alma, com certeza de outrora... minha segunda mãe nesta passagem por estas paragens...


 

  















Hoje é dia de muita careta, choro, lembranças , sorrisos, olho no olho, olho na foto, olho na memória. Abraços apertados , beijos estalados, telefonemas, emails, chats, twitter, instagram, pensamentos positivos, orações para enviar a quem nos deu a possibilidade de vida , a visão de mundo a concepção de "ser" nosso carinho e afeto. Uns chamam de mãe, outros de avó, tia, professora, amiga  ou irmã. Não importa a denominação o que vale é olhar e ver a missão parcialmente concluída. Você!

                                                                                             Karem Medeiros




Compondo esse colorido um mosaico musical. Só diversão! Bom domingo!


SEU JORGE
Burguesinha


JOTA QUEST
Seis e trinta





                                       
                                                                   VITOR e LÉO
                                                                       Borboletas

sexta-feira, 10 de maio de 2013

De útero, de coração, de afinidade e dedicação


Minha companheira de chimarrão e de conversas infindáveis pela madrugada, filmes, caminhadas, viagens, sem sombra de dúvida a minha musa inspiradora. 







          Pensei em escrever para as mães de útero, de coração, de afinidade e de dedicação. Claro com uma ótica na minha mãe. Mas ao pensar na Neiva da minha vida minha mãe achei que não teria os conhecimentos teóricos necessários, essa mulher  como tantas especialidades é curandeira, professora, cozinheira, chef, contadora, artista, médica, psicóloga, conselheira sentimental e de negócios, atende várias frentes  de personal  depende muito da necessidade de seus rebentos: uma virginiana, um leonino e um libriano, além de três netos e um quarto a caminho. 

         Ah! Não posso esquecer jamais de todos que passaram por ela e foram acolhidos  filhos temporários  que  tiveram  dela também sua  dedicação.
Entendem agora minha dificuldade em falar dessa mulher teoricamente. Abro espaço para meu coração que viu uma mulher jovem muito jovem que na contemporaneidade poderia ter tocado sua vida reconstituído-a  afetivamente  ao ficar viúva. Bonita, inteligente, comunicativa preencheria linhas ao escrever seus  atributos. Mas ficou ali de olho em suas crias,  sua formação, religiosidade, atitude consigo e com o meio. 
       
         Foi-nos  exemplo e deu exemplo  não de perfeição por que isso nas palavras dela ”só Deus”. Muitas vezes não nos era permitido muitas coisas, nos foi obrigação cumprir outras,  ouvimos muitos “nãos” permeados de explicações e alguns “sims”.
      
         Tínhamos de apreender um pouco de tudo independente de ser menino ou menina,  o que às vezes é chato aos olhos dos outros. Sempre temos  opinião  sobre os assuntos. Sendo assim um de nós conhece música, educação e fitness os outros gostam, um de nós conhece saúde, educação e negócios ou outros gostam, uma de nós conhece educação, gestão e arte os outros gostam. Todos nós brincamos de fazer comida por que quem cozinha mesmo é a mãe. E não é exagero não!  

          Ela faz qualquer coisa e com os ingredientes disponíveis e torna um manjar dos deuses.  Do nada...   ... ela liga e pergunta como tu tá? E bem naquele dia que tu não quer dizer uma palavra...  ...fica um silêncio   na linha ...   ... e ela solta ...   .. eu sabia que tu não estava bem. Tu vem para cá ou eu vou para ai...
                
         O que dizer desse ser  que caiba em linhas, como não há expressão única...
   ... minha linda  és a personificação  mais pura do amor ágape.       

         
Se eu algum dia  for um pouquinho para as minhas filhas do que tu és  para mim...   
agradeço, agradeço, agradeço!







 Minha mãe também tem os diários onde ela escreve a muitos anos.Talvez um dia me permita mostrar algo. Eu mesma relutei tanto...






Ode ao Alho-poró

Por Sidamáya Bianchi Alcantâra



     Ah! O alho-poró... Os outros legumes e temperos que me perdoem, mas nenhum deles se compara ao alho-poró. Apesar de ser da mesma família do alho e da cebola, o seu sabor levemente picante e adocicadinho, o torna mais suave, um verdadeiro manjar natural das hortaliças. Originariamente, é utilizado no preparo de sopas e caldos. Proveniente da Ásia Central, mencionado muitas vezes na Bíblia, já era cultivado pelo antigo Egito. Usa-se somente a parte branca do talo do alho-poró, que cresce sob a terra. É um dos principais ingredientes da sopa franco-americana vichyssoise (americana ou francesa???? A origem desta sopa é controversa, havendo duas versões a respeito. Quem primeiro referiu esta sopa e diz-se dela criador foi o Chef francês Jules Gouffé, que publicou sua receita no livro Royal Cookery em 1869. A segunda versão de que temos conhecimento é de que a sopa teria sido criada em 1917 pelo Chef do Hotel Ritz-Carlton de Nova York, Louis Diat. Na dúvida vamos chamá-la, aqui, de franco-americana). De textura cremosa, além do alho-poró, adiciona-se a esta sopa batata, cebola, azeite de oliva e caldo de galinha. Depois de cozidos, os ingredientes são amassados e misturados com leite, creme de leite e cebolinha verde.    
       Deve ser servida fria. 
- mas vai muito bem com refogados de carnes e aves e sobre peixes assados. 

         E não esqueçamos dos clássicos risoto de alho-poró, com uma adição extra de manteiga (da 

boa, por favor...) e da quiche, com doses generosas de requeijão e queijo de sua preferência 

(um não muito forte, para não se sobrepor ao sabor inigualável desta iguaria das hortas!). 

Faça bom proveito!





        Abaixo, receitinhas que adoro cozinhar com o bendito!!!




Iscas de frango refogada com alho-poró e shoyo
(super funcional)
Ingredientes:
- ½ k de peito de frango cortado em iscas;
- 1 cebola pequena bem picadinha;
- 1 talo de alho-poró cortado em rodelas finas;
- salsinha a gosto;
- 1 colher de sopa de manteiga;
- 1 fio de azeite de oliva;
- shoyo;
- sal a gosto.
Modo de preparo:
Refogar na manteiga, com o fio de azeite de oliva (usa-se os dois juntos para a manteiga não queimar) o frango, até que fique dourado (pode adicionar um colher de chá de açúcar para dar uma “cor” no bichinho). Em seguida adicionar a cebola, a salsinha e o alho-poró, refogando-os até que fiquem bem murchos. Por fim, adicionar o suficiente de shoyo (não muito para não se sobrepor ao sabor do alho-poró) para que o frango fique moreninho. Corrigir o sabor com sal, se necessário (Atenção! O shoyo é salgado!). Refogar por mais uns 3 minutos e servir quentinho com arroz branco. Também fica legal como recheio de baguetes e pastéis. “A mangiare”!
Tortinha de alho-poró sem farinha
(boa para dietinhas com restrição de carboidrato)
Ingredientes:
- 6 ovos;
- 1 cebola pequena picada;
- 1 talo de alho-poró cortado em rodelas finas;
- salsinha a gosto;
- 1 colher de sopa de manteiga;
- 1 fio de azeite de oliva;
- 1 colher de sopa de fermento químico (desses para bolo) ou bicarbonato de sódio (excelente para fazer crescer bolos e pães);
- 100 g de queijo parmesão (de preferência ralado grosso na hora);
- sal a gosto.
Modo de preparo:
Refogar na manteiga com o fio de azeite todos os ingredientes, exceto os ovos, o queijo e o fermento. Em uma tigela, reserve. Acrescentar no refogado os ovos ligeiramente batidos, o queijo, o sal e o fermento e misturar tudo. Colocar em um refratário pequeno untado com margarina para assar/gratinar. O tempo médio de cozimento é de 20 a 30 min, dependendo do seu forno. “Bon appetit”!
Salmão assado com alho-poró
(é a mais simples das receitas, mas de um efeito espetacular!)
Ingredientes
- 1 filé de salmão de mais ou menos 1 kg;
- 1 talo de alho-poró cortado em rodelas finas;
- 1 limão siciliano;
- azeite de oliva a gosto (eu capricho neste ponto)
- sal a gosto.
Modo de preparo:
Sem muita frescura, tempere o filé de salmão com sal, uma dose generosa de suco de limão e do azeite de oliva por cima do peixinho. Coloque em uma assadeira untada com azeite de oliva (pode colocar papel alumínio em baixo do peixe, também untado, para não grudar) ou refratário e disponha, por fim, as rodelas de alho-poró e leve ao forno por mais ou menos 30 min. Algumas pessoas gostam de cobrir o peixe com papel alumínio e descobrir mais ao final do cozimento, mas sem o papel vai mais rápido e não acumula aquele monte de água na forma. E não fica seco porque além deste peixe ser gordinho, o azeite de oliva também se encarrega de hidratá-lo. Sirva com batatas assadas e um purezinho de moranga. “Delicious”!




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Vamos finalizar aqui com todos os nomes das  mulheres que são mães em atitudes pelo cuidado ensinamento e carinho para com o outro(a). Aqueles nomes que não estiverem aqui por favor acrescentem nos comentários...   Abraço!                                                                   Karem Medeiros



Neiva, Tereza, Marlene, Neida, Catarina, Luzia, Neuza, Maria, Bella, Bárbara, Dora, Deise, Denise, Cleonisse , Claúdia, Eluza, Julia,  Mariana, Marta, Márcia, Clarissa, Clarice,  Martina, Tânia, Rosane, Vera,  Valquíria, Vanusa, Valéria, Vanessa, Helen, Carla, Cátia , Cíntia,  Ana, Aladia, Aline,Priscila, Sidamáya, Magáli, Elenjoze, Cíntia, Cleiva, Lara, Mara, Lívia, Laura, Aritusa, Ariane, Aurora, Rosângela, Iara, Nádia, Nara, Nívia, Nilva Eliana, Jaily, Juliana, Neli, Nádia, Rosa, Rotilde, Janete, Joana, Jandira, Jaqueline, Janaína, Ramona, Alexandra, Andréia, Adriana, Isolde, Ieda, Idalina, Lourdes, Luíza, Liliana, Joana, Vanda, Lúcia, Carmem, Marilene, Miriam, Suzete, Melissa, Cenira, Cristina, Claudete, Camila, Carolina, Margarete, Marieta,Lucinda, Irene, Clair,Cleuza, Cristiane, Emili, Eleonora, Sônia, Elizângela, Gládis,Graziele,  Fernanda, Felícia, Flávia, Aparecida, Justine, Patrícia, Bibiana, Benícia, Mari, Sandra, Gabriela, Renata, Ester, Érica...

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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Salve Quintana!



Mario Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal o Alegrete, não é segredo para ninguém que não gostava do interior, mudando-se em 1919 para Porto Alegre. Mario de Miranda Quintana foi um poeta, tradutor e jornalista. É considerado um dos maiores poetas brasileiros do século 20.  Aprendi a gostar do poeta no convívio com minha amiga e comadre Eluza que não só gostava de suas poesias mas as recitava em alguns momentos sem nenhuma pretensão de ser vista como uma erudita, já sendo. Mas por puro prazer de ouvir as palavras do jeito que Mário magicamente brincava com elas. E e isso a tornou minha mestre neste aprendizado. Hoje adoro sua obra. Em homenagem a esse expoente gaúcho vamos verificar pinceladas de sua herança poética.
Lança, em 1948, Sapato Florido, poesia e prosa, também editado pela Globo. Nesse mesmo ano é publicado O Batalhão de Letras, pela mesma editora.
Seu quinto livro, O Aprendiz de Feiticeiro, versos, de 1950, é uma modesta plaquete que, no entanto, obtém grande repercussão nos meios literários. Foi publicado pela Editora Fronteira, de Porto Alegre.
Em 1951 é publicado, pela Editora Globo, o livro Espelho Mágico, uma coleção de quartetos, que trazia na orelha comentários de Monteiro Lobato.


"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas. 
Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha, 
nem desconfia que se acha conosco desde o início 
das eras. Pensa que está somente afogando problemas 
dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar 
inquietação do mundo!"
  

Poeminha do contra

Todos estes que aí estão Atravancando o meu caminho, Eles passarão. Eu passarinho!

Simultaneidade

Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver! - Você é louco? - Não, sou poeta. 

Bilhete

Se tu me amas, ama-me baixinho Não o grites de cima dos telhados Deixa em paz os passarinhos Deixa em paz a mim! Se me queres, enfim, tem de ser bem devagarinho, Amada, que a vida é breve e o amor mais breve ainda. 
E para encerrar a homenagem uma frase linda do poetinha
 “A amizade é um amor que nunca morre”. Salve Quintana!



                               Com tanta inspiração ...

Ideia
O inverno traz o frio, especialmente aqui no sul e com ele hábitos como o de tomar um bom vinho. Fiquei olhando para as garrafas um dia desses assim como para as rolhas (essa será outra conversa) e pensei daria um excelente ornamento. De mesa, de canto e como os tamanhos e formas são variados facilita muito e fica um charme.     Confere!