Os sinos da Igreja
matriz soam próximo a minha casa, chamando para a missa, alguns chamados eu
atendo outros não. Mantenho- me próxima, sempre frequento as missas, mas também reservo
uma distância salutar para não ser mais uma que troca o raciocínio e o
discernimento e entrega nas mãos do altíssimo
seus erros. Sou católica de nascimento e devoção, devota de Nossa Senhora
Aparecida e admiradora de Santa Catarina. Mas não me abrigo em minha fé para
resguardar meus equívocos e justificar os meus caminhos nem sempre escolhidos
da melhor forma. Mas a contento para minha humana condição. Tento demonstrar minha
religiosidade nos dias vividos, nas
minhas práticas. Ser católica é opção, nasci em família católica, o que
não me formatou, adulta e ao ter certeza da escolha feita, estudei várias religiões,
doutrinas, procurando conhecê-las, entender suas origens, cunho social,
respeito-as e muitas vezes me encanto por vários ensinamentos por elas difundido.
Toda a fé professada
deveria ser pacífica, respeitosa e ter como única fonte de energia o BEM, as
assinaturas religiosas trazem em seus signatários humanos! Mas são nos seus
seguidores que começam as alterações. Muitas apresentam no decorrer da história
falsas doutrinas, opiniões errôneas,
expressões voltadas a seus mestres sem ter sido proferida por eles.
Rogo a todos os
líderes do amor na história da humanidade, em seus períodos Sidarta
Gautama, Buda (563 a.C. – 563 a.C.). Jesus
cristo (0 – 33). Também chamado de Jesus de Nazaré, ele é a figura central
do cristianismo. Maomé (570 – 632)
foi, segundo os islâmicos, o último profeta do Deus de Abraão. Mohandas
Karamchand Gandhi (1869 – 1948). Conhecido como Mahatma Gandhi, o líder foi
um dos idealizadores do Estado Indiano moderno e defensor do Satyagraha,
princípio que pregava formas não-violentas (ahinsas) de protesto para fazer uma
revolução na Índia. Paramahansa
Yogananda (1893 – 1952) um importante gurus na propagação da filosofia
indiana no Ocidente. Osho (1931 – 1990) líder indiano. Tenzin Gyatso, o Dalai Lama (1935 - ).
Tibetano, é o atual líder budista (ocupa o 14º lugar na linhagem). Na esperança
que a tolerância e o amor fraternal torne-se nossa principal bandeira de fé. E que
esta condição arraste multidões independente das vestes e dos dogmas ou cunhos filosóficos e que
principalmente o poder e a vaidade não se disfarce de RELIGIÃO para acumular
riquezas e exércitos constituídos por fieis e volte ao princípio Re Ligar.
Tão verdadeiro, simples e sincero é poder sentar em torno de
uma conversa plural onde todos possam passar ensinamentos e o que lhes encanta
ou entristece em suas crenças, e assim realmente ter consciência do que é ter
poder de decisão e assertividade na escolha o que te dá liberdade e coerência na
reflexão. Ao soar dos sinos meu pensamento se eleva em prece, que tenhamos bom senso.
Amém! Namastê! Karem Medeiros
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