sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

É tão simples ser verdadeiro. É tão verdadeiro ser simples...






Infinitamente descontente com as performances humanas, faço do “post” de hoje uma reflexão audaciosa. Entendo que as coisas são muito rápidas em nosso tempo, um ano é equivalente há uma década se comparado a outros em períodos anteriores e se levarmos em consideração descobertas e acontecimentos. Mas algumas coisas, a meu ver, deveriam ser atemporais como os desígnios de uma vida com elementos virtuosos, ou as virtudes fundamentais, cardeais: prudência, justiça, fortaleza e temperança. Sei que vivemos em um mundo de exposição extrema, valoração individual, sobrevivência profissional a qualquer preço...
Mas estes últimos são conceitos deturpados que valem tanto quanto o tempo que duram, horas ou dias...
 ...É impossível construir algo se não tiver convicção. E dificilmente aqueles que se ausentam da consciência ou esquecem as virtudes principais ou fundamentais conseguem se beneficiar de seus feitos, pois eles se alicerçaram em pedra sabão, prontos a desabar a qualquer momento, com qualquer chuva.  Infelizmente o não uso dos meios virtuosos, levam a deflagração de incidentes e mal entendidos sem precedentes e desnecessários. E tão simples ser verdadeiro. E tão verdadeiro ser  simples  e honesto.   
Difícil é torná-los uma prática. 
Incompreensível é qualquer artimanha desnecessária para explicar  o inexplicável. Sempre seremos surpreendidos pelas definições que são dadas ao que não tem definição ou se quer explicação.
Karem Medeiros

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Quedinha








                          

                                 

             Os dias a as horas se completam em uma engrenagem silenciosa do tempo, e as coisas vão se sucedendo de acordo com a nossa organização, sem a nossa aprovação, independente, assim é...   Já disse isso por aqui e certamente vou me repetir muitas vezes ainda, os dias mais encabulados e em tons mais terra e azul acinzentado me trazem muita inspiração, é como se o descanso do sol me permitisse ver além. E como o tempo me é valioso aprecio cada segundo. Ah! Em relação a minha "quedinha" por dias mais para outono que para verão.  Lamento dizer aos mais céticos que não é um comportamento triste, introspectivo ou acabrunhado, é apenas minha versão criativa buscando sua  inspiração. E se tilintar umas gotas de chuva então meu cenário está pronto rapidamente vão se formando na minha cabeça milhares de  possibilidades. Adoro! Sem nenhuma intenção de grandes criações apenas me reinventar em cada expressão. Se não houver apreciadores, não será definitivamente um problema, o objetivo é a criação.
            Faço sempre um pouco de tudo que tenho vontade, se faço bem?! Ai preciso deixar entrar em ação a meia culpa...     ...Provavelmente não...    ...Nunca fiz aulas de nenhuma dessas áreas específicas, sou  metida. Vou lendo de tudo um pouco e descobrindo, desvendando, quando gosto de algo, me dedico um pouco mais. Somos eu e minha curiosidade lado a lado.  

O resultado é que meus neurônios agradecem estão sempre ocupados e minha bílis se mantém tranquila, pois tudo é uma grande brincadeira.
Que história é essa de ficar quieta e não fazer ARTE! Fala sério!
  Karem Medeiros




Entre ontem e hoje estes(os quadros) são meus últimos “insides”. Fiz duplinhas para  a diversão ficar completa!



A Terra Viva I e II
Oléo 
Karem Medeiros 



  Flores para a Luzia I e II
Acrílico
Karem Medeiros



segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Ranhuras de uma existência






                         

                                              São características latentes em nossos dias as falas sobre  sustentabilidade,  preservação dos recursos, concordo, discordo depende de quem e o que fala, são tantos discursos, diferentes iguais, vazios,  competentes...
Quem são os falantes?  Quem são os locutores, escritores, atores desses discursos, textos...  Sou eu, você, nossos antepassados, nossos predecessores. Muda uma palavra aqui, outra ali entra os vocábulos da moda, ou do período...  Mas a busca audaciosa e veloz da perfeição, da felicidade, do amor, da vida eterna...  Onde estão? O que buscamos?

Buscamos... Onde não a tempo de notá-los... Os instantes perfeitos que passamos felicidades tão rápidas que tiram o fôlego, mas será momentâneo, o amor que passou por nós de forma tão límpida que não o reconhecemos e até por vezes o rejeitamos, a vida que é sempre eterna enquanto vivida. Se vivida de forma intensa e digna com as ranhuras de uma existência será lembrada por outrem.  
 Mas quem “é” então?
                                           Somos expectadores de uma existência proclamada e criada por indivíduos para as massas, queremos o sol, a terra, o ar e o mar... 
Limpos, belos, prontos para a selfie ou a foto em qualquer espelho não importando se o refletido é real ou não real. Desde que tenhamos ou pareça muito conforto, não importa para quantos ou por quanto...

 Tem de parecer  “perfecto”.

Explique-se...
As mesas deverão ser fartas e as conexões rápidas, sendo que muitos desconhecem as regras das refeições, pois elas nunca lhes chegam e as redes (não são só as sociais) se desdobram em corrupção, extorsão, manipulação. E  humilhados e ofendidos pelo  poder ou simplesmente a necessidade de se fazer “popular” é o desejo que a minoria impõe a maioria que se submete  a esfoliação.  O que nos resta então? 

Resta-nos  a reflexão, a ação maior que a proclamação, o exemplo e não só a descrição, a vivência e não só a inquietação, a preocupação com todos, com a multidão e não só com o que dá IBOP ou Likes na curtição. 




A auto preservação sempre foi a maior característica da humana condição. Não podemos negar todos os fatos que a história vem a relatar, mas ainda dá para alterar o que ela irá registrar. Basta saber quem são?  Quem são os que vão continuar o que ai está? E quem são os que irão à realidade atual alterar?  Certamente não Eu... 
Quem sabe você?                                                       Karem Medeiros