EXPRESSARE: Cartão aberto para Mágali

Pensamos muito em te dar várias coisas durante o mês e com a aproximação dos dias a dúvida era tamanha que em nossa mente começamos criar roteiros para as viagens...
Toscana...

ou quem sabe ... Paris...

Outros lugares ... stonhenge, Inglaterra,


Roma

Rússia





             Londres

Pensamos também em filmes, livros, moda, DVDs, jóias e eram tantas as possibilidades... Todos eram bons mas faltava algo...

Ligamos para a Goga para nos ajudar pois Eu e Sida sozinha não estávamos dando conta. Quanto mais pensavamos em quanto o dia era especial mais difícil ficava a escolha...

Lembrávamos do seu jeito simples e refinado em sua conversa fluída e em tudo que vivemos sempre próximas...

Gurias abram o coração deixem as emoções fluirem...

E assim fizemos...

Tarefa complexa, essa de falarmos de quem amamos, mas o que posso dizer para minha irmã não só de sangue, mas principalmente de alma, amiga fiel, confidente e segunda mãe, é que cinquenta anos para mim não significa nada. Mas ao mesmo tempo, significa tudo, ainda que eu a conheça somente há quarentinha...(risos). Essa personalidade única, que encerra inúmeras nuances do universo feminino é a minha irmã. Mulher forte (e às vezes bem braba, de pavio curto, mas de coração
maria-mole....risos), sensível, focada, incansável na arte de cuidar do ser humano,

Alegrete

uma profissional como poucas, que ainda se enternece e sente compaixão pelo seu semelhante, que sofre e chora juntamente com os familiares dos pacientes quando os perde, amiga fiel, mãe zelosa e não raras vezes chata (risos...), filha amorosa, esposa dedicada, irmã que cuida de quem ama... Assim é a minha mana. Maninha, como costumo chamá-la. A mana, que nos idos de 1974, aos dez anos ganhou uma televisão quando eu nasci para não ficar enciumada, mas que bastou me olhar no berço, para que o nosso amor ancestral falasse mais alto, se renovasse, mais uma vez, nesta nossa estada por essas bandas...A mana que só me inspira bons exemplos, de obstinação, retidão de caráter e postura sempre firme, inteligência e fluidez de ideias que só poderiam vir de uma taurina nata, culta, que aprecia coisas boas e belas, mas que também valoriza a simplicidade e nunca esquece das suas origens. A mana que ama viajar e se não fosse Alegretense, certamente seria Parisiense...(risos).

Parisiense

A mana que adora um bom café ou um jantarzinho delicioso num bistrô elegante, mas não dispensa o carreteiro de charque e o feijão da nossa mãe. A mana que adora “as minhas artes” e ela mesma, é uma artista de coração e alma. Enfim, eu ficaria aqui uma noite inteira escrevendo sobre a minha irmã, mas o que posso afirmar para finalizar esse “ensaio” é que minha mana são muitas. E ao mesmo tempo única. Te amo, minha querida. Que os teus cinqüenta anos marquem o início da juventude da tua maturidade! E para que não passe “in albis” o nosso clássico jargão: CARPE DIEM!!! Beijos no coração... Sidamayá

Para você nosso carinho, amor, dedicação, coração sinta nosso abraço através da canção...

http://youtu.be/kFzViYkZAz4

Edith Piaf - La Vie En Rose