quinta-feira, 21 de abril de 2016

FRIDA








KALHO FRIDA Pessoa, ser, mulher, diferente igual a você e a mim,real.
Desafiadora, simples, complexa e vaidosa, naturalmente apaixonada, por um, por todos(as) e com uma capacidade desmedida de transformar, fez de tristezas arte. Disseram-na surrealista, deixou claro, não era!
Realista, isso sim!
Nunca foram os sonhos em suas telas, era o cotidiano. Ultrapassou fronteiras, o tempo, e marcou com valores não velados. Sem codinomes, às vezes se via bizarra, por outras bela. Disse querer afogar as mágoas, mas as danadas aprenderam a nadar. Quis ser estrela não deu! Ok!
Mudou o caminho da emoção, virou constelação! Sabia que sofrimentos guardados não aprisionam o sentir e sim o existir.
Esta era uma espécime de belíssima alma, de atitudes tão próprias que ninguém pode dizer não “ter” recato pessoal. Desnudou-se  ao mundo e soltou ao ar seus pensos e comportamentos. A meu ver ser recatado é ser sin cero (sem cera, sem filtro consigo e com outros, guardar-se para as suas verdades).
 Sorrir, saber que tudo se transforma, que um dia muda até que desaparece são uma das tantas falas dessa moça. O resto é midiático, restrito,e infelizmente uma das faces do humano que sem coragem de viver com as não singularidades quer simplificar a fantástica pluralidade do mundo.

Karem Medeiros
           Karem Medeiros

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