Os
dias passam e a vida vai transcorrendo na cidade em movimentos frenéticos,
ruídos ensurdecedores ou silêncios internos absolutos. Dois mil e treze
organiza a festa de despedida fazendo as honras já para dois mil e quatorze que
se aproxima cheio de esperança e promessas de dias melhores, um novo calendário
com prelúdios que serão compostos ao longo de 365 possibilidades zero bala.
Foi
com esse “time” de uma construção permanente da existência como quem costura ponto a ponto um tecido precioso
que ontem encontrei com amigos queridos.
Esses encontros energizam as próximas luas como contavam sabiamente
nossos antepassados, inundando nosso ser de acalento pelo som de vozes
conhecidas e conversas cruzadas, pouco tempo muitas histórias, tudo junto e
misturado como uma janela que se abre para o amanhecer e nos deixa mudo pela
complexidade e simplicidade.
Quando amanhã voltarmos às rotinas estará enriquecida nossa força para o que virá, esperando,
correndo, inventando, sonhado...
Sonhos novos,
sonhos velhos...
Sabemos
que muitas coisas passaram , mudaram, se
reinventaram e esse é o grande barato, o ano, o mundo mudou, nós mudamos,
mas em nossas mudanças optamos por continuar a cultivar-nos.
Cultivo esse que se dá pelo simples fato de sermos interessantes
pelo que somos por nos importarmos uns com os outros, com o bem do outro... ...o cuidar, o estar por alguns momentos na
companhia sincera e despretensiosa do outro.
Parece-me
então que os preparativos para o final dessa tempestade chamada 2013, se
consolida com a paz de uma chuvinha de verão, aclimatada com os ventos valiosos que aromatizam relações e no final o sol sai resplandecente, ninguém
interfere nos desígnios de DEUS.
Karem Medeiros
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