Medeiros, Karem - Ao saber que da vida sou aquilo que quiz, sim, me fiz e refiz tantas vezes. Não importa quanto tempo passe do meio para o fim dos anos 80, onde tudo começa até este segundo. Posso não estar, mas sempre serei professora, escrevendo, ouvindo, falando para 10, 25, 40, 300, ou mais, não importa! É na constância da troca, na habilidade, na emoção, no entender o que é conceito, teoria( necessário) e sua aplicação que alicerço tudo que está entre a sapiência, a contribuição dos meus mestres, livros, vivências, estrada, conceitos, possibilidades de me permitir e sentir que para ser alguém que irá "professorar" tem que ser agente de transformação de seres que vivem uma vida real, não uma construída em redes sociais. Nesse tempo onde tudo virou suspeita, e a tensão espreita a valorização escorre por todos os orifícios, e a estética criada é mais impactante que a ética demonstrada. A instituição escola é para criação e criaturas, descobertas, e não só para tramas e amarguras. Mas se ninguém se importa se o professor vive a míngua e que a regra de comando é provincial, certamente os resultados da massa serão de base horizontal ou igual. Meus caros nada é por acaso. No dia destinado ao professor é bom verificar se tua homenagem é real. Se não, abafa o caso! Por gentileza, não seja mais um bobo da corte repetindo posts que confirmam que minha fala tem bases e ninguém está prestando atenção no que anda acontecendo com esta profissão e todos os seus desígnios no cenário local/nacional/mundial. A fragilidade, vulnerabilidade, ausência de estímulo, repercutiu na rua, na minha casa e na tua. Aos colegas que dedicam uma imensa parte do seu dia e de sua vida tentando através do encontro "aula" melhorar a perspectiva de algumas pessoas, por se importarem, e fazerem algo que acreditam, através do conhecimento adquirido, transformado, processado, adequado, meu fraterno abraço! Karem Medeiros
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