sexta-feira, 22 de abril de 2016

E o céu escureceu e a chuva caiu, na Terra Brasilis







    
  
     
    Aclamada por tantos.  Que venha a chuva para aplacar o calorão que invade a Terra Brasilis. Calor na temperatura, face rubra, vergonha alheia, precisamos de muita água para lavar tantas “impurezas”. Nem os raios e trovões irão fazer com que esqueçamos os acontecimentos da colonização, da ditadura, da política nacional recente. Digo e repito somos jovens nessa prática, a política (livre), temos muito de apreender. Mas poderíamos seguir os passos da chuva e finalizar um ciclo. Um bom ciclo completa-se antes de reiniciar.  Estamos repetindo fases antes de encerrar...

Já fomos roubados, escravizados, tolhidos de liberdade, roubados, experimentamos a liberdade, roubados outra vez...

   Seguiremos repetindo, repetindo sem avançar.  Creio serem os (as) brasileiros (as) pessoas de bem! Trabalhadores na sua maioria, querendo chegar a suas casas ao final de um dia e ver aqueles a quem amam terem uma vida digna!


            
    
 Mas ao ouvir os (as) digníssimos (as)  escolhas que lhe representam em rede nacional, penso que esta mesma nação ferveu como o céu em dia de temporal.

     Precisamos de uma camada de bons ventos para levar para longe tanta corrupção, hipocrisia e desmandos em todos os âmbitos.  Urgimos de uma mudança individual de comportamento para uma nova lógica coletiva.
    Enquanto acharmos que pequenas atitudes equivocadas não alteram o todo, estaremos andando em círculos formado uma espiral, que pode virar um tornado a qualquer momento.  Somos nós a origem dessa devastadora  tempestade.  Por preguiça de pensar, talvez, aceitemos as informações em massa, com relutância de expressão, somos marionetes nas mãos ágeis de quem anseia por poder e riquezas. Se continuarmos em berço esplêndido, não haverá mais lutas para disputar. E os filhos teu serão novamente serviçais em grilhões da ignorância, passividade, crueldade e manipulação.
    Acorde cidadão (ã) brasileiro (a) que o sol venha de decisões assertivas e práticas morais em raios fulgidos para a permanência de liberdade, brilhar no céu dessa pátria, mãe e gentil. Que passe o mau tempo! Se a história permitir...
   
   Quem sabe nos próximos 22 de abril contaremos há gerações futuras como superamos as crises e crescemos como povo tornando cultura o bem pelo bem! E que nossa pátria é ética, amada, justa, honesta o Brasil! Terra esta onde a corrupção atroz é algo que ficou no passado...

Karem Medeiros

quinta-feira, 21 de abril de 2016

FRIDA








KALHO FRIDA Pessoa, ser, mulher, diferente igual a você e a mim,real.
Desafiadora, simples, complexa e vaidosa, naturalmente apaixonada, por um, por todos(as) e com uma capacidade desmedida de transformar, fez de tristezas arte. Disseram-na surrealista, deixou claro, não era!
Realista, isso sim!
Nunca foram os sonhos em suas telas, era o cotidiano. Ultrapassou fronteiras, o tempo, e marcou com valores não velados. Sem codinomes, às vezes se via bizarra, por outras bela. Disse querer afogar as mágoas, mas as danadas aprenderam a nadar. Quis ser estrela não deu! Ok!
Mudou o caminho da emoção, virou constelação! Sabia que sofrimentos guardados não aprisionam o sentir e sim o existir.
Esta era uma espécime de belíssima alma, de atitudes tão próprias que ninguém pode dizer não “ter” recato pessoal. Desnudou-se  ao mundo e soltou ao ar seus pensos e comportamentos. A meu ver ser recatado é ser sin cero (sem cera, sem filtro consigo e com outros, guardar-se para as suas verdades).
 Sorrir, saber que tudo se transforma, que um dia muda até que desaparece são uma das tantas falas dessa moça. O resto é midiático, restrito,e infelizmente uma das faces do humano que sem coragem de viver com as não singularidades quer simplificar a fantástica pluralidade do mundo.

Karem Medeiros
           Karem Medeiros