segunda-feira, 27 de abril de 2015

Gaya


















 Você mora aqui?! Nessa cidade, neste país, neste planeta?!
               Gostaria de ser conclusiva ao responder estes questionamentos, usar apenas definições cartográficas, mas me desculpem não consigo. Não consigo entender o falar sem dialogar, o ver sem enxergar, o viver e não conviver, o dividir espaços e não se relacionar de alguma forma com este meio...
               Vivemos nesse planeta, e Gaya nos acolhe, nos permite a sobrevivência, abraça, e nós humanos parasitas, extraindo tudo o que formos capazes.
                Residimos neste Estado-Nação não em outro... Alguns deveriam mudar já que descontentes. Nossas falas lamentosas e equivocadas são repetidas. Escolhemos mal as nossas lideranças à décadas e difamamos o país, esquecemos nossa incompetência ao elencar líderes, resquício talvez de uma colonização que nos escravizou econômica e mentalmente e ainda nos fragilize ao tomar decisões. Daí o delegar a culpa, sempre ser a “alguém” não importa quem.
                  E assim em efeito cascata vai acontecendo o descuido com esta ou aquela cidade metrópole ou interior, bairro, instituição ou representação social sempre todas apresentam muitas deficiências, aos olhos criteriosos de quem faz tudo certo. Certo! E onde fica a “minha”, “nossa” eficiência se detectamos tantos não funcionamentos e nada fazemos para mudar transformar... Em nossas práticas está tudo ok! Hum! Com quem?
                        Precisamos certamente muitas correções. E as alterações dos fatores errôneos passam por (re) definições, por novos projetos e principalmente ações. Ah! Dá trabalho, exige movimento, informação e finalmente a transformação. Não é tão difícil, nem impossível precisamos retomar o caminho da civilidade, e buscar soluções para resolver esse caos que cavamos com anos de reclamações e deturpações do que é correto ou incorreto. Se você já tentou e não conseguiu, não desanime precisamos de mais corajosos (as) que acreditem no poder da ação e não da deflagração de poderes.
                     
  É chegada a hora desta Pátria, desses cidadãos juntarem as mãos e mentes e se porem a produzir soluções. Para termos mais alguns “muitos” anos de posse consciente, só que agora sabedouros de nossas limitações e necessidades, com criatividade, conhecimento e maturidade de quem preza a vida na Terra, têm respeito ao próximo e quer uma continuidade sustentável, eco, ética e afetivamente.   Karem Medeiros

domingo, 19 de abril de 2015

Cantos e recantos




Os lugares onde ficamos moramos, por onde passamos dizem muito da nossa  personalidade, costumes e jeito de viver. Se descolado, moderno, contemporâneo clássico, simples ou refinado. Não importa! O legal é o que você imprime nesse recanto, a energia, os sentimentos a vontade de chegar logo, estar ali. Gosto de acreditar que temos um pouco de cada tendência e a mistura de  tudo nos forma. E que mudamos e nos adaptamos a cada fase. Acho a combinação do antigo com o novo um charme. E cultivo coisas da Vovó com detalhes Tok e Stok. O importante é aquele aconchego...  Chegar por o pé descalço e sentir - se bem, ter um lugar para chamar de seu. Respeitando cada expressão do seu ser...   Da leitura a oração, o descanso, trabalho  e o comer  tudo em harmonia, sintonia com o que você é...             

Cantos e recantos, simples como a vida deve ser....





 




 




Sempre falo das cores, dos aromas, dos sabores e sentimentos que compõem nossas vidas. De Seres que se interessam pelo que esta ao seu redor, que notam os outros, sem especificidades apenas por serem, que ampliam as relações através do bem, da paz, da fé, do amor e da vida vivida.   Karem Medeiros