Meus
caros o momento é de folia, o reinado de momo invade o país de norte a sul.
Cada um
comemora a seu estilo.
Espero
que todos(as) lembrem que é a penas um momento e que há vida após as
festividades.
Mas o carnaval
esta longe de ser uma invenção “nossa”.
A palavra
carnaval é originária do latim (carnis levale) seria retirar da carne.
Menção ao
jejum que deveria ser realizado na quaresma e também ao equilíbrio, controle aos
prazeres já que a festa é pagã.
O que
para nós é um elemento popular e da cultura nacional já fez parte da vida de
povos da Antiguidade como babilônios, mesopotâmios, gregos e romanos.
Os
brasileiros fizeram deste um momento, uma janela para o sonho.
O
impossível tornando-se real vestem cores cintilantes e os sons fascinam. Sobra beleza
e exaltação.
São dias,
horas minutos de folia e pseudo-igualdade.
O Bálsamo
para 365 dias de emoções não permitidas, sonhos não realizados, salário que não
alcança o decorrer do mês, investimentos ausentes ou falhos em educação, saúde,
transporte entre outros.
É o
desabafo de um povo pacífico que resiste e tenta tornar seus “sambas” em hinos
de esperança, olha à frente, sorri e acredita que pode ser melhor.
Falamos
da apoteose do brasileiro, desabafando suas lutas e abrindo o gogo em um canto
como faziam os africanos.
Oração e clamor
lembrando as desigualdades com uma energia que só se explica pela fé.
Embora
meu povo! Samba no pé, ginga nas cadeiras...
Esta na
hora de apertar o botão...
Este é um
ano onde o refrão
tem de ser o do resultado da eleição.
É hora do
povo na avenida.
E a
música popular tem de ser...
“Brasil
meu Brasil brasileiro...”
Karem
Medeiros
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