domingo, 22 de julho de 2018

Que não me falte pernas... Por aí!

    E que não me falte "pernas", para andar por aí, de lá para cá.
    A civilização, nos acomodou nos trouxe remotos controles, comidas embaladas e a vácuo, práticas e sem sabor...
Não plantamos, cozinhamos, ou  preparamos, comemos mais do que precisamos e corremos para  perder o excesso de peso pelo abuso e pelo tempo ocioso...
Prefiro me mexer sempre e preparar meus alimentos, pena que não posso cultivá-los, adoraria a opção.
       E em um pequeno giro por este país abençoado por Deus e bonito por natureza, curto mais a sua "naturaleza"  em preparações culinárias específicas, os contatos novos, os sons de  cada canto, as variações da língua em cada sotaque. Somos um povo miscigenado em uma terra continental onde as variações de temperatura, vegetação, ditam nosso dia a dia, mas não tiram o bem querer desse povo acolhedor e sorridente...
Tupiniquins brasilis com coração de 40 graus, uma chuva lacrimeja as sacanagens sofridas, um vento que varre qualquer possibilidade de fraquejar e um frio que garante que o sol seja respeitado e acolherdor.
Ando por aí...#gratidaobrasil
Karem Medeiros

domingo, 8 de julho de 2018

Quietude

Alguns períodos em nossa existência, tornam-se difíceis para encontrarmos objetivos, forças para continuar. Mas procuramos energia e vitalidade onde não há. Respiramos lentamente, e  cada fração de segundo parece uma eternidade.
Ser sabedor da nossa fragilidade, mortalidade e de quão vil somos e que as certezas de hoje são as dúvidas amanhã, não é uma tarefa fácil. O relógio faz seu percurso de uma forma arrastada e monótona. Torturando os sobreviventes da contingência de uma noite longa.
Momentos introspectivos nos levam aos encontros mais sinceros conosco, com o que somos...
Quanto maior o conhecimento, melhor será o convívio consigo, os momentos de quietude ampliam e treinam a  percepção.
Saber de nossa finitude, nos faz em geral temer a solidão! Ou nossos barulhos internos.
Gosto da quietude, do silêncio da noite, da casa sossegada,de ouvir meus barulhos e orientá-los e pacificá-los para que ao amanhecer estejam afinados para um dia novo.
Karem Medeiros